Um grupo de supostos descendentes dos índios Tupinambá de Olivença invadiu mais seis fazendas no município de Una. De acordo com os trabalhadores das propriedades invadidas, o grupo, liderado pelo cacique Moisés, chegou nas fazendas pela manhã, armado com espingardas, facões, flechas e lanças anunciando a invasão e deram tempo apenas para que os funcionários retirassem seus pertences. Na lista de propriedades invadidas estão as fazendas Boa Sorte, Santa Helena, Vencedora, Bom Sossego e Três Riachos. O fato foi comunicado à Polícia Federal de Ilhéus e o delegado chefe Cristiano Sampaio garantiu que adotará as medidas legais cabíveis.
De acordo com o trabalhador rural José Félix dos Santos, que há oito anos é funcionário da Fazenda Boa Sorte, ele estava com sua família tomando café para ir ao trabalho quando dezenas de caboclos invadiram a fazenda. Desesperado e com as armas apontadas para ele, não houve alternativa a não ser deixar o local sem levar praticamente nada. “Minha mulher, que tem pressão alta ficou desesperada e eu só pensava em sair dali com vida”, disse o trabalhador. Desesperado e sem destino, o trabalhador foi às pressas para o município de São José da Vitória, onde alugou uma casa para colocar sua família.
No depoimento na Polícia Federal, José Félix contou que além de estarem fortemente armados, os invasores também portavam sacolas cheias de bebidas alcoólicas. Disse ainda José Félix que ao retornar à fazenda para buscar alguns dos seus pertences presenciou um conflito entre os integrantes do grupo do Cacique Moisés com os membros do grupo do Cacique Babau. O motivo, segundo ele, teria sido a invasão de um território que pertencia ao outro.
O trabalhador rural Carlito Alves Santos, da fazenda Santa Helena, confirmou na Polícia Federal as invasões e disse que supostos descendentes de índios ficavam o tempo inteiro com as armas apontadas para sua cabeça. “Não sei como eles não mataram a gente”, relembra emocionado o trabalhador. Além de comunicar as invasões e registrar as ocorrências na Polícia Federal, um grupo de agricultores também entrou com um pedido de reintegração de posse no Ministério Público Federal, tendo em vista os atos de violência praticados pelos supostos descendentes de índios e ainda pelo fato do grupo ter se invadido as fazendas antes mesmo que o processo de demarcação das terras fosse julgado.
O presidente da Associação de Pequenos Agricultores de Ilhéus, Una e Buerarema, Luiz Henrique Uaquim, considera a ocupação armada como um ato de violência e vem tentando buscar junto com os agricultores uma solução pacífica para evitar o conflito com os supostos índios. No entanto ele informou que os agricultores da região de Buerarema estão organizados e pretendem lutar pelo direito de permanecerem em suas propriedades.
De acordo com o trabalhador rural José Félix dos Santos, que há oito anos é funcionário da Fazenda Boa Sorte, ele estava com sua família tomando café para ir ao trabalho quando dezenas de caboclos invadiram a fazenda. Desesperado e com as armas apontadas para ele, não houve alternativa a não ser deixar o local sem levar praticamente nada. “Minha mulher, que tem pressão alta ficou desesperada e eu só pensava em sair dali com vida”, disse o trabalhador. Desesperado e sem destino, o trabalhador foi às pressas para o município de São José da Vitória, onde alugou uma casa para colocar sua família.
No depoimento na Polícia Federal, José Félix contou que além de estarem fortemente armados, os invasores também portavam sacolas cheias de bebidas alcoólicas. Disse ainda José Félix que ao retornar à fazenda para buscar alguns dos seus pertences presenciou um conflito entre os integrantes do grupo do Cacique Moisés com os membros do grupo do Cacique Babau. O motivo, segundo ele, teria sido a invasão de um território que pertencia ao outro.
O trabalhador rural Carlito Alves Santos, da fazenda Santa Helena, confirmou na Polícia Federal as invasões e disse que supostos descendentes de índios ficavam o tempo inteiro com as armas apontadas para sua cabeça. “Não sei como eles não mataram a gente”, relembra emocionado o trabalhador. Além de comunicar as invasões e registrar as ocorrências na Polícia Federal, um grupo de agricultores também entrou com um pedido de reintegração de posse no Ministério Público Federal, tendo em vista os atos de violência praticados pelos supostos descendentes de índios e ainda pelo fato do grupo ter se invadido as fazendas antes mesmo que o processo de demarcação das terras fosse julgado.
O presidente da Associação de Pequenos Agricultores de Ilhéus, Una e Buerarema, Luiz Henrique Uaquim, considera a ocupação armada como um ato de violência e vem tentando buscar junto com os agricultores uma solução pacífica para evitar o conflito com os supostos índios. No entanto ele informou que os agricultores da região de Buerarema estão organizados e pretendem lutar pelo direito de permanecerem em suas propriedades.
Fonte: Bahia On-Line
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