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segunda-feira, 6 de julho de 2009

EXCLUSIVO: Aleluia não acredita em ida de Geddel para a oposição e dá nota 3 a Wagner


O deputado federal José Carlos Aleluia (DEM) disse hoje, durante entrevista ao programa Café com Pimenta, da rádio Transamérica FM, achar pouco provável que o ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional) forme com as oposições para a disputa da sucessão estadual de 2010, apesar da disposição do núcleo formado pelo Democratas e o PSDB de atraí-lo para a aliança.
“Acho pouco provável porque o ministro, o deputado federal Geddel Vieira Lima, é parte integrante do núcleo do poder do governo Wagner, portanto, ele é de, certa forma, responsável pelo sucesso ou pelo fracasso do governo. Ele não decidiu, embora tenham aparecido até divergências, se afastar do governo. Não é possível ser governo e oposição ao mesmo tempo”, disse Aleluia.
Para o democrata, quanto mais tempo Geddel permanecer na administração, “mais tempo ele será julgado pelo povo como um dos responsáveis pelo desempenho do governo e terá mais dificuldades de se estabelecer como candidato de oposição”. Na avaliação de Aleluia, pode haver até um terceiro palanque (a ser eventualmente comandado por Geddel, apoiando também a candidatura nacional do PT), “mas serão dois palanques do governo, da situação, dois palanques que governaram o Estado, e um palanque da Oposição”.
Além de confirmar que DEM e PSDB trabalham com a hipótese de atrair o PR e o PPS para a aliança, o deputado fez questão de ressaltar que ninguém na chapa terá posição pré-estabelecida. “Não vamos oferecer posição a ninguém. Da mesma maneira que não queremos fechar a chapa - embora tenhamos um candidato natural, que é o governador Paulo Souto, que aparece na frente em todas as pesquisas - nós estamos querendo atrair outras pessoas”, disse, numa referência a Geddel.
Perguntado pelo jornalista Raul Monteiro sobre que nota - de 0 a 10 - daria ao governo de Jaques Wagner, atribuiu 3. “Eu daria 3 a Wagner. A percepção das pessoas é que o governo abandonou completamente a questão da segurança. As pessoas não sentem segurança nem nas cidades pequenas, que agora passaram a ser assaltadas”. O deputado também criticou as áreas de saúde e educação.
“Voce veja que até no Colégio Militar dos Dendezeiros, que sempre foi um colégio de referência do ensino público, existem alunos com vários meses sem aula de matemática. A situação de violência no interior está fora de controle. As pessoas estão totalmente insatisfeitas. Portanto, estar junto do governo Wagner significa ser julgado com o governo Wagner”, declarou.
Do Jornal Política Livre

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