O acordo pelo qual a deputada federal Lídice da Mata (PSB) decidiu abrir mão de sua candidatura à Prefeitura para se tornar vice na chapa de Walter Pinheiro (PT), no ano passado, existiu e foi celebrado entre ela, o então candidato, o presidente estadual do PT, Jonas Paulo, e a maior estrela do partido no Estado, o governador Jaques Wagner.
A revelação foi feita há pouco ao Política Livre por Celsinho Cotrim, confirmado na presidência do PSB de Salvador no último sábado, durante o Congresso Municipal da legenda. Segundo ele, o assunto foi definido num encontro realizado num sábado, na Governadoria. A reunião foi agendada, a pedido de Lídice, por Fernando Schmidt, chefe de Gabinete do governador.
Cotrim lembrou que, antes do encontro, depois de muito insistir em disputar a Prefeitura, Lídice chegara à conclusão, numa reunião com o PSB, que a retirada da candidatura seria a melhor medida para evitar o enfraquecimento do projeto político do governador no Estado, na hipótese de ocorrer uma derrota em Salvador, como acabou acontecendo.
Acompanhada do hoje presidente do partido, Lídice rumou então para a Governadoria e comunicou a Wagner sobre a disposição de ajudar Pinheiro na condição de vice. Ouviu do governador que, então, obteria dele o apoio ao seu nome para o Senado em sua chapa, em 2010, e que o defenderia internamente no PT.
Em seguida, segundo Cotrim, Wagner chamou Pinheiro, que aguardava numa sala contígua, para a reunião, e perguntou-lhe: “Como é, Pinheiro? Se elegendo ou não a prefeito, voce apóia Lídice ao Senado?” A resposta de Pinheiro, revela o presidente do PSB, foi taxativa. Ele prometeu que sim, acrescentando que trabalharia pela decisão na tendência petista a que pertence.
O mesmo se sucedeu com Jonas Paulo, que chegou à Governadoria uma hora depois, atendendo a telefonema de Wagner, e repetiu a promessa para Lídice, se comprometendo a defender seu nome na Articulação, sua corrente no PT, relata Cotrim. O socialista lembra ainda que o encontro aconteceu depois de um outro, realizado no domingo anterior, na residência de Ondina do governador.
Nesta reunião, na qual Wagner chegou 20 minutos depois de iniciada, e foi acompanhada pelo secretário estadual de Relações Institucionais, Rui Costa, se encontravam, além de dirigentes partidários, os então quatro pré-candidatos a prefeito dos partidos aliados - Pinheiro, do PT, Lídice, do PSB, Juca Ferreira, do PV, e Olívia Santana, do PCdoB.
O encontro não evoluiria ainda para uma decisão, mas serviu para que os participantes ouvissem do governador que o candidato do governo a prefeito sairia dali. “Nós desejamos o apoio do PT, mas não precisamos dele para que Lídice seja candidata ao Senado”, diz hoje Cotrim, lamentando que se questione a existência do acordo em favor do nome da deputada para o Senado na chapa de Wagner.
A revelação foi feita há pouco ao Política Livre por Celsinho Cotrim, confirmado na presidência do PSB de Salvador no último sábado, durante o Congresso Municipal da legenda. Segundo ele, o assunto foi definido num encontro realizado num sábado, na Governadoria. A reunião foi agendada, a pedido de Lídice, por Fernando Schmidt, chefe de Gabinete do governador.
Cotrim lembrou que, antes do encontro, depois de muito insistir em disputar a Prefeitura, Lídice chegara à conclusão, numa reunião com o PSB, que a retirada da candidatura seria a melhor medida para evitar o enfraquecimento do projeto político do governador no Estado, na hipótese de ocorrer uma derrota em Salvador, como acabou acontecendo.
Acompanhada do hoje presidente do partido, Lídice rumou então para a Governadoria e comunicou a Wagner sobre a disposição de ajudar Pinheiro na condição de vice. Ouviu do governador que, então, obteria dele o apoio ao seu nome para o Senado em sua chapa, em 2010, e que o defenderia internamente no PT.
Em seguida, segundo Cotrim, Wagner chamou Pinheiro, que aguardava numa sala contígua, para a reunião, e perguntou-lhe: “Como é, Pinheiro? Se elegendo ou não a prefeito, voce apóia Lídice ao Senado?” A resposta de Pinheiro, revela o presidente do PSB, foi taxativa. Ele prometeu que sim, acrescentando que trabalharia pela decisão na tendência petista a que pertence.
O mesmo se sucedeu com Jonas Paulo, que chegou à Governadoria uma hora depois, atendendo a telefonema de Wagner, e repetiu a promessa para Lídice, se comprometendo a defender seu nome na Articulação, sua corrente no PT, relata Cotrim. O socialista lembra ainda que o encontro aconteceu depois de um outro, realizado no domingo anterior, na residência de Ondina do governador.
Nesta reunião, na qual Wagner chegou 20 minutos depois de iniciada, e foi acompanhada pelo secretário estadual de Relações Institucionais, Rui Costa, se encontravam, além de dirigentes partidários, os então quatro pré-candidatos a prefeito dos partidos aliados - Pinheiro, do PT, Lídice, do PSB, Juca Ferreira, do PV, e Olívia Santana, do PCdoB.
O encontro não evoluiria ainda para uma decisão, mas serviu para que os participantes ouvissem do governador que o candidato do governo a prefeito sairia dali. “Nós desejamos o apoio do PT, mas não precisamos dele para que Lídice seja candidata ao Senado”, diz hoje Cotrim, lamentando que se questione a existência do acordo em favor do nome da deputada para o Senado na chapa de Wagner.
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