Longe de ser a atividade pujante que em 1977 chegou a produzir 450 mil toneladas, bateu recorde de US$ 998 milhões em exportações e rendeu à balança comercial brasileira US$ 3,4 bilhões, a lavoura cacaueira ainda é o principal sustentáculo da economia do sul da Bahia. Apenas para se ter uma ideia, o setor emprega hoje, no eixo Ilhéus-Itabuna, cerca de 90 mil pessoas – muito acima dos cerca de 30 mil postos de trabalho oferecidos pelo comércio e serviços. As culturas do cacau, soja, feijão, milho concentram 64,3% da área agrícola plantada e somente o cacau, feijão e mandioca são responsáveis por 56% da ocupação da mão e obra na agricultura.
Na década de 70 o cacau chegou a representar 80% da pauta de exportação e hoje não chega a 4%. No ranking de importância nas lavouras baianas o cacau gerou R$ 535 milhões, em 2006. Atualmente, a produção de cacau e derivados contribui com 3,01%, atrás da soja e derivados, com 8,63, e de papel e celulose, que lidera a pauta das exportações com 17,28%.
A cotação do produto beira hoje os U$$ 2.400 a tonelada no mercado externo. No interno, a arroba está valendo R$ 87. Na última década, que coincide com os anos de crise e baixa produção na região, os preços oscilaram numa média de US$ 1.300 a tonelada, com um pico em 2007/08, chegando a US$ 2.516 a tonelada. O atual déficit de mercado externo vem sustentando preços altos e paga um ágio de US$ 400, mas a baixa produtividade de 15 arrobas por hectare não permite ao produtor baiano se beneficiar desse momento, não sendo remunerado seque para pagar suas dívidas. Em 2008, a produção baiana foi de 120.964 toneladas, pouco maior que 104.065 toneladas de 2007, segundo a Concauba.
Para o Brasil, o cacau hoje tem participação insignificante. O País – que já foi o segundo produtor mundial na década de 70 – contribuiu hoje com 6,4% para a pauta de exportação. Segundo a Organização Internacional do Cacau (OICC), o País caiu para o sexto lugar, tendo hoje uma participação de apenas 4,63% das 3.684,0 toneladas produzidas no mundo, entre 2007/2008.
Na década de 70 o cacau chegou a representar 80% da pauta de exportação e hoje não chega a 4%. No ranking de importância nas lavouras baianas o cacau gerou R$ 535 milhões, em 2006. Atualmente, a produção de cacau e derivados contribui com 3,01%, atrás da soja e derivados, com 8,63, e de papel e celulose, que lidera a pauta das exportações com 17,28%.
A cotação do produto beira hoje os U$$ 2.400 a tonelada no mercado externo. No interno, a arroba está valendo R$ 87. Na última década, que coincide com os anos de crise e baixa produção na região, os preços oscilaram numa média de US$ 1.300 a tonelada, com um pico em 2007/08, chegando a US$ 2.516 a tonelada. O atual déficit de mercado externo vem sustentando preços altos e paga um ágio de US$ 400, mas a baixa produtividade de 15 arrobas por hectare não permite ao produtor baiano se beneficiar desse momento, não sendo remunerado seque para pagar suas dívidas. Em 2008, a produção baiana foi de 120.964 toneladas, pouco maior que 104.065 toneladas de 2007, segundo a Concauba.
Para o Brasil, o cacau hoje tem participação insignificante. O País – que já foi o segundo produtor mundial na década de 70 – contribuiu hoje com 6,4% para a pauta de exportação. Segundo a Organização Internacional do Cacau (OICC), o País caiu para o sexto lugar, tendo hoje uma participação de apenas 4,63% das 3.684,0 toneladas produzidas no mundo, entre 2007/2008.
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