O deputado federal Geraldo Simões (PT-Ba) disse nesta sexta-feira (07), em Salvador, que já havia alertado o governador Jaques Wagner sobre a postura de oposição que o PMDB mantinha desde o início do governo, em 2007, e que a saída do partido da base aliada ajuda na reeleição de Wagner na medida em que o governador passa a ter uma base “real, unificada e comprometida”. Segundo Simões, o PMDB “sabotava o governador” e, na Assembléia Legislativa, “já era oposição”.
Simões foi um dos primeiros políticos na Bahia a defender o rompimento com o ministro Geddel Vieira Lima. Ele sempre defendeu a existência de uma “base política enxuta e fiel”, do que contar teoricamente com um partido como o PMDB, “que se preocupou em usufruir das benesses do governo mas sempre trabalhou por uma candidatura própria quando o governo já apresentava um candidato natural à reeleição”. Geraldo lembrou também que Geddel só é ministro por causa de Wagner. “Foi Wagner quem apresentou o peemedebista ao presidente Lula”, afirma o deputado. Para ele, essa postura de Geddel é “um misto de traição com ingratidão”.
O parlamentar também comentou a demissão do secretário estadual de Educação. Adeum Sauer já foi presidente do Partido dos Trabalhadores em Itabuna, sul do estado, base política do deputado e ocupou a secretaria municipal de Educação nas duas gestões de Simões como prefeito de Itabuna. “Ele foi um grande secretário para a Bahia. O governo muda e exonera quem quiser. Mas é preciso destacar que Adeum foi vítima da deficiência de pessoal e das finanças na Educação”.
De acordo com o deputado Geraldo Simões, para mudar os caminhos que a educação o estado vai ter que promover mudança estruturais. “Se o novo secretário não puder contratar e pagar e a gestão da educação continuar nas secretarias de Administração e Finanças do Estado, os problemas vão continuar”, finalizou Simões.
Informação do Bahia On Line
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