Por Wesley Novais
O Brasil esperou doze anos pra eleger o primeiro presidente operário de sua história. Em meio a privilégios de alguns e miséria de milhões, o povo brasileiro decidiu quebrar a corrente do continuísmo no ano de 2002.
Para os sanguessugas da classe pobre, pairava a possibilidade de menos dinheiro fácil, para os explorados, a esperança de dias melhores. Ainda no primeiro mandato, Luiz Inácio Lula da Silva fez cair por terra a máscara daqueles que promoviam o temor na sociedade em relação a seu governo. Adotou uma política econômica equilibrada, implantou e ampliou programas sociais, permitindo que mais de vinte milhões de pessoas saltassem da extrema pobreza para uma vida digna. Ganhou respeito internacional e a simpatia, não apenas dos mais humildes, mas também da classe empresarial, provocando uma intensa harmonia nos meios sociais, fato que justifica sua emblemática frase “A esperança venceu o medo.”
Neste ano de 2010, os brasileiros e brasileiras enfrentarão um desafio semelhante, de eleger a primeira mulher presidente do Brasil. A oposição raivosa tenta de todas as formas desqualificar a postura e as atitudes da mulher, da política e da cidadã Dilma Rosseff, atribuindo a ela adjetivos esquálidos e forjando fatos desprezíveis em detrimento de sua derrota política. Entretanto, as últimas pesquisas indicam que a população não dá guarida àqueles que defendem o retorno da servidão.
Os acontecimentos políticos envolvendo o governador do Distrito Federal José Roberto Arruda, cujo partido(DEM) é um dos principais intusiastas do fim da política social adotada pelo presidente Lula e fiel escudeiro do PSDB e companhia, certamente serão avaliados na hora de votar, mesmo com a desfiliação de Arruda, afinal, só tirou a coleira, mas o cachorro continua no mesmo canil.
Dilma, que cada vez mais sobe nas pesquisas, muito provavelmente irá proferir em sua posse uma frase muito contundente: “ A competência venceu a hipocrisia.”
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